É o que está a acontecer no Olival de Luís Mira Coroa, que decidiu transformar uma tulha de azeitonas de uma herdade sua, numa obra de arte, e assim unir a florescente agricultura de olival com a promissora criatividade artística, desafiando Margarida de Araújo, artista plástica residente no Alentejo, a transformar um equipamento agro-industrial de grande dimensão num objeto artístico que referenciasse a azeitona.

E é azeitona, nas suas diferentes variedades, de espécie e de maturação, que com a intervenção da mão do homem, é referenciada. A nova geografia dos campos é traduzida por pontos e linhas.

Nesta nova configuração dos olivais, espelha-se também a nova e atrativa rentabilidade da agricultura, que está a tornar verdes os campos alentejanos … este é o conceito desenhado na obra de Margarida de Araújo, que pode visto e interpretando por si quando a encontrar no Monte do Carvalheiro, perto da barragem do Penedrão, no concelho de Ferreira do Alentejo, onde o campo e a arte se encontram.