Notícias
Primeiros títulos de Agustina Bessa-Luís com chancela da Relógio D'Água chegam esta semana
A Sibila, com prefácio de Gonçalo M. Tavares, e Dentes de Rato, com ilustrações de Mónica Baldaque, inauguram o catálogo de obras da escritora na sua nova editora.
Os dois primeiros títulos de Agustina Bessa-Luís com a chancela da editora Relógio d'Água, A Sibila, com prefácio de Gonçalo M. Tavares, e Dentes de Rato, ilustrado por Mónica Baldaque, chegam esta semana às livrarias.
Até ao final do ano, a Relógio D'Água conta editar outros títulos de Agustina Bessa-Luís, incluindo um inédito. A estes primeiros dois títulos seguir-se-ão Vale Abraão, com prefácio de António Lobo Antunes, Fanny Owen, com prefácio de Hélia Correia, e Os Meninos de Ouro, prefaciado por Pedro Mexia. Até ao final do ano sairão ainda As Pessoas Felizes, O Manto, Ternos Guerreiros e O Mosteiro.
O anúncio de que os títulos da autora de A Corte do Norte iam passar a ser publicados pela editora dirigida por Francisco Vale foi feito em abril: "Ao longo dos próximos anos serão publicados os seus romances, peças de teatro, contos infantis e ensaios biográficos, muitos deles esgotados ou fora do alcance dos leitores", adiantou então a Relógio D'Água. No âmbito do 95.º aniversário da autora, que se completa em Outubro, "está a ser projetada uma exposição de fotografias de António Barreto sobre o Douro, complementada com um painel específico sobre aspetos do Douro, tal como surgem na obra de Agustina", completa agora a editora, anunciando que "irá ainda desenvolver iniciativas para a exibição de filmes de Manoel de Oliveira e de João Botelho que resultaram da adaptação de textos de Agustina, e para a encenação de algumas das suas obras teatrais, que serão reunidas em volume único".
Ao entrar para o catálogo da Relógio D'Água, Agustina Bessa-Luís deixou a sua editora de sempre, a Guimarães Editores, fundada em 1899, e atualmente parte do grupo editorial Babel, dirigido Paulo Teixeira Pinto. A sua última obra publicada pela Guimarães Editores foi Crónica da Manhã, em dezembro de 2015. Em fevereiro de 2016, a Babel adiantava à Lusa a publicação do inédito Formas de pensar antes do final desse ano, o que não se veio a concretizar.
por Lusa in Jornal Público | 13 de julho de 2017
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público