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Monty Python: Sessão especial para a projeção da autobiografia do grupo já tem horas e salas marcadas

Dia 11 de julho, 21h00, cinco cidades portuguesas vão contar com uma sessão única do filme ‘Monty Python: A Autobiografia de um Mentiroso’. 


Em Lisboa, nos Cinemas NOS Amoreiras a sessão será apadrinhada por Fernando Alvim, e no Porto, nos cinemas NOS NorteShopping o anfitrião será Aldo Lima. Os fãs têm assim uma oportunidade única de matar saudades da mítica série e de interagir com convidados especiais.

Lisboa (Cinemas NOS Amoreiras), Porto (Cinemas NOS NorteShopping), Braga (Cinemas NOS Braga Parque), Coimbra (Cinemas NOS Alma Shopping) e Oeiras (Cinemas NOS Oeiras Parque) são as cidades escolhidas para receber este evento único e exclusivo, que permite ver no grande ecrã o filme-fetiche que muitos fãs aguardam há algum tempo. Os bilhetes já estão à venda ao preço habitual.

Fernando Alvim e Aldo Lima: os Padrinhos 

Porque se trata de um acontecimento especial, Fernando Alvim (Lisboa) e Aldo Lima (Porto) serão os padrinhos de duas das salas onde vai ser exibido o filme. Fernando Alvim – o conhecido radialista, humorista, DJ, organizador das galas e dos eventos mais desconcertantes do país – e Aldo Lima - um dos nomes de referência do stand up nacional – vão marcar presença e convidar um grupo de amigos e de fãs para assistirem à sessão, tornando-se os anfitriões da noite, que promete muitas surpresas.

Para Fernando Alvim, “é uma honra poder estar na primeira fila de um filme que celebra a vida e a carreira dos maiores humoristas de todos os tempos. Acredito que a minha geração (e não falo só de quem se dedica ao humor) foi marcada pela originalidade, pelo pioneirismo, pela audácia dos Monty Python e que isso se revela até em muitas das piadas que contamos e nas brincadeiras que fazemos…

Aldo Lima destaca: “poderá até parecer um lugar comum dizer que os Monty Python estão na base da inspiração da esmagadora maioria dos humoristas por esse mundo fora; mas o mais curioso é que é mesmo uma verdade incontornável…. Há claramente um antes e um depois… e foram eles quem deu escala global a um determinado tipo de humor…. Aliás, há um exercício fácil e muito elucidativo, que consiste em espreitar os trabalhos de humoristas nacionais e estrangeiros e identificar os pontos de contacto com o humor dos Monty Python. Mais, mesmo hoje em dia, se olharmos para os trabalhos deles, percebemos que há uma certa intemporalidade, que quase tudo se mantém igual e pertinente… e é essa genialidade que, ao que parece, continua a fazer rir várias gerações.”

Sobre o Filme

‘Monty Python: A Autobiografia de um Mentiroso’ é a versão de Graham Chapman sobre a sua vida bizarra e da sua busca de autoconhecimento. Incrível, sim. Surreal, certamente. Verdadeiro? Quem sabe? Na sua cerimónia fúnebre, John Cleese apelidou Chapman de “aproveitador imbecil”. Agora que o filme o reúne a Cleese, Jones, Palin, e Gilliam pela primeira vez, após tantos anos, Chapman poderá ganhar um novo título: ‘o de cadáver mais prolífero desde Elvis’.

Apesar de ter morrido de forma egoísta em 1989, Chapman dera-se ao trabalho de se gravar a si próprio durante a leitura do seu livro ‘A Autobiografia de um Mentiroso’. Essas gravações foram agora engenhosamente usadas para fornecer a voz de Chapman ao filme de animação com o mesmo nome. Os colegas Pythons John Cleese, Terry Jones, Michael Palin e Terry Gilliam também aparecem, fazendo de si próprios e de outras personagens, juntamente com alguns convidados surpresa.

‘Monty Python: A Autobiografia de um Mentiroso’ é uma animação que adapta as memórias fantásticas de Graham Chapman, membro dos Monty Python que faleceu em 1989. John Cleese, Terry Gilliam, Cameron Diaz, Philip Bulcock e o próprio Chapman integram o elenco de vozes da animação.

Sobre Graham Chapman

Graham Chapman, provavelmente mais recordado como “o membro defunto dos Monty Python” escreve e protagoniza o filme animado baseado na história da sua própria vida, ‘A Autobiografia de um Mentiroso’.

Ele nasceu e estudou em Cambridge, onde conheceu John Cleese, fumou cachimbo, tornou-se médico, tornou-se um Python, decidiu ser gay (bom, 70/30, de acordo com um inquérito que fez a si próprio), embriagou-se muito, deixou de se embriagar, fez alguns filmes e mudou-se para Los Angeles. Finalmente, foi arrebatado para o espaço por extraterrestres (embora isso possa ter sido num filme).

Sobre os Monty Python

Considerados por muitos o coletivo de comédia mais influente de todos os tempos, são apontados ainda hoje como a inspiração e referência de alguns dos humoristas mais cotados em vários pontos do planeta.

Os visionários Monty Python são (foram) um grupo de comédia britânico responsável por criar e interpretar a mítica séria ‘Monty Python's Flying Circus’, um programa de televisão lançado a 5 de outubro de 1969.

Emitida em 4 temporadas num total de 45 episódios, a série acabou por se transformar num fenómeno global e acabou por se desmultiplicar num leque diversificado de espetáculos, filmes, programas de rádio, livros e até jogos de computador, garantindo aos fabulosos seis integrantes um lugar único na história da comédia.

Para alguns especialistas mais aficionados, a influência dos Monty Python na comédia chega a ser comparada ao impacto causado na música pelos Beatles.

Do ponto de vista do estilo, o chamado ‘humor britânico’ tem nos Monty Python um dos seus expoentes máximos e mais paradigmáticos, sendo relativamente fácil e natural olhar para o panorama atual do humor no Reino Unido (e no resto da Europa) e identificar influências e referências. Mas também noutras paragens não é difícil reconhecer as marcas da inspiração deste coletivo. Destaque especial ao que se passa nos EUA, onde se revela evidente a influência em programas de conteúdo absurdo como South Park, Adult Swim, ou em programas como o Late Night com Conan O'Brien ou Saturday Night Live.

O termo pythonesque, - que se poderia traduzir como 'Pythonesco' ou ‘Pythoniano’, está em dicionários da língua inglesa referindo-se a algo surreal ou do domínio do absurdo.

Em Portugal, de Herman José aos Gato Fedorento, em todos será fácil identificar pequenos e grandes detalhes que denunciam a forte influência dos Monty Python.

Em 2005, quando o Channel 4 decidiu escolher O Comediante dos Comediantes, três dos seis integrantes do Monty Python foram incluídos entre os 50 maiores humoristas. John Cleese foi apontado como o segundo mais importante, sendo superado apenas por Peter Cook. Eric Idle ficou em vigésimo-primeiro e Michael Palin ficou em trigésimo. Em 2014, os Monty Python (todos menos Graham Chapman, que morreu em 1989) se juntaram para fazer um espetáculo especial com os melhores momentos da série.

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