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Comboio Presidencial promove Camilo Castelo Branco
Nova Rota Literária Camiliana é apresentada esta quinta-feira, 1 de junho a bordo da histórica locomotiva.
O histórico Comboio Presidencial, utilizado pelos Chefes de Estado e suas comitivas nas deslocações pelo país entre 1910 e 1970, está de regresso a Vila Nova de Famalicão, depois de em 2014 ter escolhido também Famalicão para a viagem inaugural ao norte do país, após profundo e longo processo de restauro das carruagens.
Desta vez, o comboio dos presidentes vai servir de meio transporte para a apresentação do novo Roteiro Literário Camiliano, Famalicão-Porto, que será lançado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a Casa de Camilo e um conjunto de entidades portuenses, já esta quinta-feira, 1 de junho.
A apresentação do novo projeto turístico cultural conta assim com a colaboração da Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF), que é a entidade responsável pela gestão do comboio presidencial.
A jornada dedicada a Camilo Castelo Branco realiza-se a partir das 13h55 com a partida da Estação de Comboios de Famalicão, com destino à Estação de Porto – S. Bento. A bordo seguirão o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, o diretor da Casa de Camilo, José Manuel Oliveira, entre diversos convidados.
À chegada ao Porto, serão visitadas as seguintes instituições: Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa e Cemitério da Lapa; Centro Português de Fotografia (antiga cadeia da Relação do Porto) e Livraria Lello.
Pelas 17h00, o comboio presidencial parte da Estação de Comboios de Porto – S. Bento, com destino à Estação dos Comboios de Vila Nova de Famalicão.
Refira-se que a iniciativa insere-se nas comemorações do 192.º aniversário do nascimento de Camilo Castelo Branco.
Sobre a apresentação do novo Roteiro Literário Camiliana, Paulo Cunha afirma que “Camilo é um escritor que ultrapassa as fronteiras de Famalicão e com um potencial enorme em termos de promoção turística”. Para o autarca esta rota “não se trata da promoção de um território, de um concelho, mas antes da promoção de um património e de uma época”. “A quantidade e a qualidade de obras literárias que nos legou é uma verdadeira herança que nos compete promover”, salientou.