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Loulé revisitado no Museu Nacional de Arqueologia

Museu no Mosteiro dos Jerónimos recebe, a partir de 21 de junho, a exposição "Loulé. Territórios, Memórias, Identidades".

Cerâmicas de cozinha, da época islâmica | José Paulo Ruas/Direitos reservados Lucerna africana de cerâmica, de Quarteira (Antiguidade Tardia) | José Paulo Ruas/Direitos reservados Placa de Cinturão, em bronze, de Boliqueime (Antiguidade Tardia) | José Paulo Ruas/Direitos reservados

A exposição 
Loulé. Territórios, Memórias, Identidades, que inaugura a 21 de junho, pretende "tornar visível riqueza do património cultural do maior concelho do Algarve", refere refere um comunicado da câmara municipal de Loulé, um dos mais povoados do Algarve. E pôr em destaque a "a ocupação humana do território louletano desde a Pré-história à Idade Média".

Parceria entre esta autarquia e a Direção-Geral do Património Cultural, que tutela o Museu Nacional de Arqueologia, a exposição vem sendo preparada nos últimos 15 meses. Envolve cerca de 50 técnicos e ocupará cerca de 300 metros quadrados no espaço do Mosteiro dos Jerónimos. Traz à luz, também, a relação "umbilical", segundo a página oficial do Museu de Arqueologia, entre o museu e Loulé.

"As coleções fundacionais do Museu Nacional de Arqueologia estão intimamente ligadas ao Algarve e a Loulé", refere-se. Em 1894, foi integrada a coleção reunida pelo algarvio Estácio da Veiga, que se havia proposto criar o Museu Arqueológico do Algarve.

Outro louletano, Manuel Viegas Guerreiro, é natural de Querença, no concelho de Loulé, está na história do Museu de Arqueologia. Diretor entre 1974 e 1975 foi um dos colaboradores mais próximos de José Leite de Vasconcelos, e um dos maiores estudiosos da obra do fundador deste museu, então destinado a ser também Museu Etnográfico.

As pesquisas em torno do concelho de Loulé resultaram na inventariação de 1200 bens culturais, dos quais serão mostrados 504 (166 foram restaurados). "Provêm de 12 instituições distintas, entre as quais se destacam o Museu Municipal de Loulé [a completar 22 anos] e o Museu Monográfico do Cerro da Villa - em Vilamoura - que emprestam mais de 80% das peças à exposição, às quais se juntam o Museu Nacional de Arqueologia, o Arquivo Municipal de Loulé, a UNIARQ - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Museu Municipal de Faro, o Museu Municipal da Figueira da Foz, o Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, o Museu Municipal de Arqueologia Silves, a Universidade do Algarve, a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova e o Museu da Lourinhã", elenca o comunicado da câmara municipal de Loulé.

Oito núcleos de informação serão apresentados nas dez vitrinas e nove ilhas da exposição:

- Território: Apresenta o concelho na sua diversidade entre o Litoral, a Serra e o Barrocal.

- Seguem-se, cronologicamente, seis núcleos históricos: Pré-história, Proto-história, Época Romana, Antiguidade Tardia, Época Islâmica e Época Medieval.

- Identidades: Onde se dá a conhecer "os rostos de achadores, cuidadores e doadores de bens culturais de Loulé".

A exposição é comissariada por Victor S. Gonçalves, Catarina Viegas e Amílcar Guerra (Universidade de Lisboa), Helena Catarino (Universidade de Coimbra) e Luís Filipe Oliveira (Universidade do Algarve).


in Diário de Notícias | 26 de maio de 2017

Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Diário de Notícias

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