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Castelo Branco pede aos escritores que mostrem caminhos de lucidez

Já arrancou a 5ª edição do Fronteira – Festival Literário de Castelo Branco. Até 1 de abril passam pela cidade escritores como Rui Cardoso Martins, Joana Bértholo, Laborinho Lúcio e Kalaf Epalanga.

Laborinho Lúcio será um dos escritores presentes no Fronteira. Foto: DR

 

"Pós-verdade, liberdade de expressão, opinião desinformada" são conceitos que constam do programa de apresentação da quinta edição do Fronteira – Festival Literário de Castelo Branco, que decorre até sábado.

A organização deste evento, que leva à cidade dezenas de escritores, desafia os autores a refletirem sobre como lidar com a "transformação radical no consumo e a dispersão de informação e cultura". No preâmbulo desta edição, há outros desafios. "Numa altura em que o mundo que conhecemos parece estar a mudar, sob a égide (ou ameaça) de uma nova ordem mundial (extremismo religioso, novos tipos de terrorismo, Brexit)", é pedido aos "intelectuais que mostrem novos caminhos para a lucidez".

Esses caminhos poderão ser sugeridos em alguns dos encontros programados. Além das idas às escolas da região, autores como Fernando Pinto do Amaral e Jaime Rocha são desafiados a responder à pergunta "Qual o papel da ficção no mundo da pós-verdade?". A sessão está marcada para sábado, às 15h00, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.

Também nesse dia, às 15h45, Kalaf Epalanga e Rui Cardoso Martins falarão sobre o tema "Nenhum homem tem o privilégio de entender o futuro, a não ser que esteja preparado para o criar". Perante alguns leitores, que poderão assistir de forma gratuita aos encontros, vão também estar os escritores Maria João Lopo de Carvalho e Miguel Miranda, que falarão às 16h30 levados pela frase "O público raramente tem razão". O palco dos escritores termina às 17h15 com uma entrevista de vida ao antigo ministro da justiça e escritor Álvaro Laborinho Lúcio, que lançou no ano passado o seu segundo livro, "O Homem que Escrevia Azulejos".

No Fronteira, os dois primeiros dias de atividades centram-se numa sessão de abertura em Alcains, no Museu do Canteiro, marcada para às 21h00 desta quarta-feira, em que participam, entre outros, o realizador e musicólogo Tom Hamilton, que vive em Castelo Branco.

Até sexta-feira, a partir do mote "Todo o mundo é composto de mudança", escritores como Miguel-Manso, Patrícia Portela, José Dias Pires e Joana Bértholo vão visitar escolas da região e interagir com os alunos.

Renascença acompanha o Festival Fronteira, onde, na sexta-feira, fará o programa Ensaio Geral. A emissão, que irá para o ar depois das 23h00, terá como convidados os escritores Patrícia Portela e José Dias Pires, também comissário do evento.


in Rádio Renascença | 30 de março de 2017

Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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