"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"As Pupilas do Senhor Reitor"

A Guerra e Paz Editores assinala 150 anos do romance de Júlio Dinis.


É um dos romances mais conhecidos da literatura portuguesa. Escrito por Júlio Dinis em 1866, há 150 anos, este é um romance bucólico, inocente e admirável, que marca a entrada da Guerra e Paz em 2017. As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, é um clássico da literatura portuguesa que evoca a transição do romantismo para o realismo. Sem perder o gosto pelos afetos e a visão idílica da vida no campo, Júlio Dinis retrata de forma bastante singular a vida rural de Portugal em meados do séc. XIX. As suas personagens tão características encantam gerações e este romance foi alvo de inúmeras adaptações cinematográficas, de teatro e até de séries de televisão bem recentes, quer em Portugal, quer no Brasil.

A história de Daniel, um jovem médico petulante que regressa à aldeia onde nasceu depois de se ter formado, é o mote de partida para As Pupilas do Senhor Reitor, numa edição a que a Guerra e Paz junta mais de 70 aguarelas do pintor Roque Gameiro, um texto acutilante de Eça de Queirós e um índice de todas as personagens.

Este é um romance de um certo Portugal, um Portugal tal­vez mítico, mas sem dúvida eterno. Todos sonhamos com este país: está em nós. Cantam-se cantigas à desgarrada, fazem-se desfolhadas e encontra-se o milho-rei. Vive-se numa aldeia onde todos se conhecem e todos conhecem a vida de todos. Temos padres bondosos, médicos diligentes e vizinhas de lín­gua viperina. Há uma história de amor, aliás duas, há gente (ligeiramente) matreira, há conflito e espingardas. Mas no fim tudo se resolve com um brinde e um sorriso. Chega às livrarias a 4 de janeiro.

Júlio Dinis. Joaquim Guilherme Gomes Coelho, verdadeiro nome de Júlio Dinis, nasceu no Porto, em 14 de Novembro de 1839. Era filho de um cirurgião, José Joaquim Gomes Coelho, e de Constança Potter, que morreu cedo, deixando-o órfão aos seis anos.

Em 1861, termina o curso de medicina na Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Nessa época, já sofria de tuberculose, o que o levou a sair do Porto, começando a escrever. Inicia a actividade literária em 1862, publicando breves narrativas no Jornal do Porto. Torna-se professor de medicina na escola onde se formou em 1865.

Morreu em 1871, aos 31 anos, vítima de tuberculose. Publicou quatro romances: As Pupilas do Senhor Reitor (1866), Uma Família Inglesa (1867), A Morgadinha dos Canaviais (1868), e Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871).

As Pupilas do Senhor Reitor
Júlio Dinis
15x23
368 páginas
13,50 €
Ficção/Literatura Portuguesa
Nas livrarias a 4 de janeiro
Guerra e Paz Editores 
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