O teatro e a música voltam a dominar o cartaz para os próximos meses, que continua a apostar numa oferta diversificada e de grande qualidade, afirmando a sala de espetáculos matosinhense como uma das referências da vida cultura da região. 

Após o habitual intervalo para o final de ano, a programação do Constantino Nery será retomada a 13 e 14 de janeiro com a comédia do “Filho da Treta”. Com a encenação de Sónia Aragão, o texto de Filipe Homem Fonseca retoma a tradição e a receita de sucesso da “Conversa da Treta”, desta vez com António Machado a contracenar com José Pedro Gomes. 

A 2, 3 e 4 de fevereiro regressarão os espetáculos a pensar nos mais novos: coproduzida pelo Teatro Municipal de Matosinhos-Constantino Nery, pelo Teatro Maria Matos e pelo Rivoli, “A Manta” é uma criação de Romeu Costa, com Carla Galvão, que promete continuar a esgotar o Constantino Nery. 

No dia 11 de fevereiro chega a Matosinhos “O Terrorista Elegante”, texto de Mia Couto e José Eduardo Agualusa levado à cena pela Comuna-Teatro de Pesquisa, com encenação de João Mota. Uma semana depois será a vez de “Lição de Dança Para Pessoa de Uma Certa Idade”, um espetáculo de João Lagarto, que traduziu, encena e interpreta o romance homónimo de Bohumil Hrabal, em torno de um sapateiro prolixo e galanteador. 

O mês de fevereiro não terminará sem que, a 25, suba ao palco “Variações, de António”, a peça que Vicente Alves do Ó concebeu para homenagear aquele que continua a ser um dos mais icónicos artistas de sempre da música portuguesa. A interpretação estará a cargo de Sérgio Praia. 

A programação de março abrirá e encerrará com música. No dia 4, António Chaínho e Monda trazem a Matosinhos o espetáculo “Fado Encante”. No dia 30 será a vez de a Orquestra Jazz de Matosinhos subir ao palco para mais um concerto dedicado aos novos talentos do jazz nacional. 

A programação do trimestre completa-se, a 11 de março, com “Contos da Lua”, de Marcantónio Del Carlo, e, entre 24 e 28 de março, com o espetáculo “Como Um Carrossel”, uma criação de Isabel Barros a partir do texto de João Paulo Seara Cardoso, o criador do Teatro de Marionetas do Porto.