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A Noite que Fora de Natal / Carta ao Pai Natal / Os Mortos
O livro amarelo que se pintou de vermelho para o Natal. Com Jorge de Sena, Mark Twain e James Joyce.
Este é um Livro Amarelo. Mas este não é um Livro Amarelo. Pelo menos não é só um Livro Amarelo. Amarelo, mas pintado de Vermelho, este é um livro inclassificável. Junta três textos como quem junta três Reis Magos: um conto de Jorge de Sena, uma carta de Mark Twain e outro conto de James Joyce.
Na coleção Livros Amarelos em cada livro há dois textos que se opõem. Neste livro não há oposição nenhuma: três textos caminham lado a lado e o prazer de os ler contagia o leitor e contagia as três faces do miolo que foram pintadas à mão. Tudo começa com a morte do Deus Pã, no conto A Noite que Fora de Natal, de Jorge Sena, nessa mesma noite em que nasce um outro Deus, misterioso. Chega depois a inesperada e esquecida alegria que é chegar a Carta do Pai Natal. Escreveu-a o Pai Natal à filha de Mark Twain e não é despiciendo pensar na probabilidade de ter havido aqui um caso de usurpação de identidade. E chegamos ao terceiro conto: o Natal já passou, correm os festejos de Epifania, Dia de Reis dizemos nós, e come-se, bebe-se e dança-se na casa de Kate e Julia Morkan. É esse o cenário da mais amável e intensa nostalgia que já se derramou sobre um conto que é de Natal sem precisar de ser de Natal. Chama-se Os Mortos e escreveu-o James Joyce. Três textos a rasgar a noite escura, cercados pelo silêncio e pela profunda satisfação que vem da leitura. Se tivermos tudo isto em papel e pintados a vermelho, então este é um livro de Natal, o mais belo livro amarelo de Natal.
Chega às livrarias a 23 de novembro.