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"Cartas da Guerra" representa Portugal nos Óscares e nos Goya 2017
Os membros da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas escolheram o filme “Cartas da Guerra”, do realizador Ivo M. Ferreira, para representar Portugal na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, nos Óscares da Academia Americana de Cinema e na categoria de melhor filme ibero-americano, nos Prémios Goya, da Academia Espanhola.
“Cartas da Guerra” é um filme a uma voz, a de António Lobo Antunes, nas cartas que enviou à sua mulher, Maria José, quando foi alferes em Angola, durante a guerra colonial.
Baseado no livro “D’este viver aqui neste papel descrito: Cartas da Guerra”, de António Lobo Antunes, o filme estreou em Portugal no dia 1 de setembro, contando com Miguel Nunes, Margarida Vila-Nova, Ricardo Pereira, Tiago Aldeia, João Luís Arrais e Pedro Ferreira nos principais papéis.
A 89ª Gala de entrega dos Óscares está agendada para o dia 26 de fevereiro de 2017 em Los Angeles, na Califórnia, enquanto que a 31ª Edição dos Prémios Goya está prevista para o dia 4 de fevereiro de 2017, em Madrid.
Sinopse
Em 1971, António vê a sua vida brutalmente interrompida quando é integrado no exército português, para servir como médico numa das piores zonas da guerra colonial, o Leste de Angola. Longe de tudo que ama escreve cartas à mulher, à medida que se afunda num cenário de crescente violência. Enquanto percorre diversos quartéis, apaixona-se por África e amadurece politicamente. A seu lado, uma geração desespera pelo regresso. Na incerteza dos acontecimentos de guerra, apenas as cartas o podem fazer sobreviver.
Sobre o Realizador:
Ivo M. Ferreira nasceu em 1975. Filho dos atores Cândido Ferreira e Cármen Marques, cedo se integrou em ambientes ligados ao cinema. Completou o ensino secundário na Escola António Arroio, em Lisboa, ingressando posteriormente na London Film School e na Universidade de Budapeste, que precocemente interrompe para viajar. Numa viagem à China, realiza e produz o seu primeiro filme documentário. Mais tarde volta a filmar na China, em Angola e na Indonésia. Da sua obra destacam-se três longas-metragens – “Em Volta” (2002), “Águas Mil” (2009) e “Cartas de Amor” (2016) – e várias curtas.