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Bienal de gravura do Douro homenageia Júlio Pomar

Até 31 de outubro 1300 gravuras de artistas de 70 países. Exposição sobre Júlio Pomar inaugurada na quinta-feira no Museu do Douro.

Júlio Pomar homenageado - Sara Matos/Global Imagens

 

A Bienal Internacional de Gravura do Douro, que é inaugurada hoje, em Alijó, vai espalhar 1.300 gravuras, de artistas de 70 países, por seis concelhos e faz uma homenagem a Júlio Pomar, anunciou a organização.

O diretor e curador da Bienal de Gravura, Nuno Canelas, disse à agência Lusa que a 8.ª edição vai homenagear Júlio Pomar, que considerou ser "um dos maiores artistas portugueses de sempre e detentor de uma enorme obra gráfica representativa".

Pintor e escultor, nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar é um dos criadores de referência da arte moderna e contemporânea do país.

A exposição de homenagem ao artista plástico é inaugurada na quinta-feira, no Museu do Douro, na cidade de Peso da Régua.

A inauguração oficial da Bienal de Gravura realiza-se hoje, em Alijó, também com uma homenagem especial ao artista Daniel Humpesch.

A bienal prolonga-se até 31 de outubro e, este ano, conta com a com a participação de 604 artistas oriundos de 70 países e 1.300 gravuras, distribuídas por 17 exposições, que se espalharão pelos concelhos de Alijó, Chaves, Bragança, Peso da Régua, Sabrosa, Vila Real.

As exposições vão ocupar espaços como a quinta do Portal, a igreja matriz de Alijó, museus, teatros, bibliotecas e espaços culturais como o Miguel Torga, em São Martinho de Anta (Sabrosa).

Nuno Canelas destacou ainda o 'workshop' de "Gravura não tóxica", a realizar-se de sábado ao dia 16, com a participação de 25 artistas oriundos de todo mundo.

O responsável frisou que, mais uma vez, a bienal acontece num "contexto difícil", destacando, porém, ter sido "possível fazer uma edição ainda melhor do que a anterior".

"Não é fácil com os apoios que cada vez são inferiores. Em termos artísticos temos uma excelente bienal", salientou.

A Bienal Internacional de Gravura do Douro nasceu em 2001, pelas mãos de Nuno Canelas, natural de Alijó, com a ambição de descentralizar a cultura e promover a arte da gravura.


in Diário de Notícias | 10 de agosto de 2016

no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Diário de Notícias 

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