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Katia Guerreiro abre o Festival Caixa a Sul no Algarve
A fadista Katia Guerreiro, acompanhada pela Orquestra Clássica do Sul (OCS) e sob a direção do maestro Rui Pinheiro, abre o Festival Caixa a Sul.
Este espetáculo realiza-se ainda na Praça da República, em Beja, no dia 14, e no Calçadão Nascente de Quarteira, no concelho de Loulé, no dia 20.
A criadora de Segredos tem atuado regularmente com várias orquestras, designadamente a Metropolitana de Lisboa e a francesa da Baixa-Normandia, e, nestes espetáculos, aos músicos da OCS junta-se o seu trio, composto por Pedro de Castro, na guitarra portuguesa, André Ramos, na viola, e Francisco Gaspar, na viola baixo.
O Festival Caixa a Sul prolonga-se até 20 de agosto, num total de cinco espetáculos - todos com início às 22:00-, e conta ainda com as participações de Vitorino e Janita Salomé e os Cantadores de Redondo e propõe "uma programação eclética", afirma a orquestra em comunicado.
No dia 10 de agosto, a zona ribeirinha da Fuseta, no concelho de Olhão, "recebe a OCS para um concerto de música 'light', com um programa que reúne uma proposta de top 10 de obras de música clássica".
O programa da Fuseta inclui, entre outras composições, a abertura da ópera As bodas de Fígaro de Mozart, a peça A gruta de Fingal, de Mendelssohn, Vozes da primavera, de Johann Strauss, as Danças Húngaras, de Brahms, e ainda obras de Haendel, Bach, Beethoven, Rossini, Grieg e Elgar.
A praia da Angrinha, em Ferragudo, no concelho de Lagoa, é o palco para o espetáculo o espetáculo Clássico EnCante, que segundo a mesma fonte é "um formato que nasceu no festival do ano passado e que continua a ser uma aposta da OCS".
Vitorino, Janita Salomé e os Cantadores de Redondo juntam-se à OCS num programa "que associa a tradição coral polifónica do cante alentejano aos temas tradicionais acompanhados por orquestra".
O programa, segundo fonte da OCS, inclui temas do cancioneiro tradicional alentejano e dos repertórios dos artistas.
A Orquestra Clássica do Sul, criada em 2013, é a herdeira do património da extinta Orquestra do Algarve, fundada em 2002, tem como "finalidade principal a promoção e a divulgação da música erudita, junto de diferentes públicos, num espaço geográfico de atuação agora mais amplo e diversificado que se alarga ao Alentejo, Península de Setúbal e Andaluzia, no sul de Espanha", explicou à Lusa fonte da OCS.
No ano passado assistiram ao Festival Caixa a Sul 5.000 espetadores, segundo dados da OCS.
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in Diário de Notícias | 5 de agosto de 2016
no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Diário de Notícias