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Festival ao Largo está de regresso
Até 30 de julho, há música, teatro e dança para ver e ouvir ao ar livre e com entrada gratuita, em Lisboa.
Mário Laginha, as orquestras Gulbenkian e Metropolitana e a Companhia Nacional de Bailado são alguns dos participantes no evento.
Começa na sexta-feira, à porta do Teatro Nacional de São Carlos, no Chiado, mais uma edição do Festival ao Largo. A Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra de Sopros e Percussão do Conservatório Regional de Artes do Montijo, com o pianista Mário Laginha, são os primeiros a subir ao palco.
Mais à frente, vai haver teatro a assinalar os 400 anos da morte de Shakespeare e espetáculos de música, um deles a evocar a entrada de Portugal na Primeira Guerra.
“Vamos ter, no dia 15, um concerto que é muito importante”, com “o coro do São Carlos vai interpretar, pela primeira vez, ‘Dona Nobis Pacem’, de Vaughan Williams”, afirma à Renascença Carlos Vargas, da OPART (organismo de produção artística).
Carlos Vargas adianta que “a primeira parte do concerto é a pastoral de Beethoven – a sétima de Beethoven”.
Aliás, Beethoven vai marcar o programa do Festival ao Largo em outros espetáculos, muitos deles pensados de raiz para o evento.
A dança está mais uma vez a cargo da Companhia Nacional de Bailado, que atua em três noites.
“Começa com Balanchine, com ‘Serenade’, que é uma obra de referência da chegada de Balanchine aos Estados Unidos, termina com ‘Cinco Tangos’, um espetáculo que estreou em Portugal pelas mãos do Ballet Gulbenkian, e pelo meio teremos um bailado muito curioso de William Forsythe com um título enigmático: ‘Herman Schmerman’”, indica Carlos Vargas.
O festival termina a 30 de julho e os espetáculos têm sempre início às 21h30, exceto os de dança, que começam às 22h00.
in Rádio Renascença | 7 de julho de 2016
no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença