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Balada de um Batráquio no IndieLisboa e salas de cinema
O filme BALADA DE UM BATRÁQUIO, que venceu o Urso de Ouro no festival de Berlim e o Prémio Firebird em Hong Kong, está em Competição Internacional de Curtas Metragens na 13ª edição do IndieLisboa.
Depois do IndieLisboa, no dia 28 de abril, o filme estreia nas salas de cinema NOS, juntamente com o filme "Todos Querem o Mesmo", de Richard Linklater.
Realizado por Leonor Teles, e produzido por Uma Pedra no Sapato, de Filipa Reis e João Miller Guerra, o filme BALADA DE UM BATRÁQUIO consiste num ato social e interventivo contra a prática em colocar sapos de loiça à entrada de estabelecimentos comerciais, para afastar pessoas da comunidade cigana.
"Procurei dar corpo a um filme enérgico, irónico e irreverente em que o punk entra como elemento contestator e político, mas também estético. Um filme curto, conciso, apelativo e impetuoso como a música punk", descreve a realizadora de 23 anos, a mais jovem galardoada com este prémio na Berlinale.
Horários exibição IndieLisboa:
21 abril, 19h: Culturgest PA (Competição Internacional Curtas 1)
23 abril, 17h: Culturgest PA (Competição Internacional Curtas 1)
26 abril, 19h: São Jorge MO (Competição Nacional Curtas 2)
28 abril, 21h30: São Jorge 3 (Competição Nacional Curtas 2)
29 abril, 10h30: Culturgest PA (Competição Internacional Curtas 1)
Balada de um Batráquio
Documentário
2016, Portugal, 11’
Argumento: Leonor Teles
Fotografia: Leonor Teles
Som: Bernardo Theriaga
Montagem de Som: Joana Niza Braga
Mistura de Som: Branko Neskov
Colorista: Andreia Bertini
Montagem: Leonor Teles
Produção: Filipa Reis, João Miller Guerra / Uma Pedra no Sapato
"Simultaneamente estranhos e familiares, distantes e próximos, inquietantes e sedutores, marginais e cosmopolitas, os ciganos apresentam-se envoltos numa aura de ambiguidade. Não se pode dizer que sejam invisíveis, pois dificilmente passam despercebidos."
(Daniel Seabra Lopes)
Tal como os ciganos, os sapos de loiça não passam despercebidos a um olhar mais atento. Balada de um Batráquio surge assim num contexto ambíguo. Um filme que intervém no espaço real do quotidiano português como forma de fabular sobre um comportamento xenófobo.