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Hugo Canoilas é o artista convidado da segunda edição do Art Cycles
No decurso deste ano desenvolverá um projeto inédito que culminará com uma exposição no MNAC-Museu do Chiado a inaugurar no dia 18 de novembro de 2016.
![No meu sonho você, Hugo Canoilas No meu sonho você, Hugo Canoilas](https://www.e-cultura.pt/images/user/image14606340783177.jpg)
Com uma carreira internacional firmada, Hugo Canoilas apresenta um dos percursos artísticos mais interessantes duma geração que retoma as grandes questões entre arte e política. A sua obra recorre a vários dispositivos, como a pintura, a escultura, a instalação, a performance ou o vídeo, articulando-os numa linguagem que se inspira nas correntes artísticas de neovanguarda de maior envolvimento político como a arte povera, o movimento fluxus, a poesia concreta, o documentarismo social ou o situacionismo estético.
A sua obra expressa as suas inquietações sobre as permanentes dissensões sociais, culturais e políticas da contemporaneidade, o que faz dele um artista de intenso compromisso com uma sociedade verdadeiramente livre e esclarecida.
O sistema das artes, a história, a natureza, o cultural, as relações de poder, a manipulação da comunicação e da linguagem, são algumas das muitas temáticas que Hugo Canoilas aborda nas suas obras, numa constante reflexão critica do próprio labor artístico.
O SONAE / MNAC Art Cycles, a par do PRÉMIO SONAE MEDIA ART, é um dos projetos de grande expressão do apoio mecenático da Sonae ao Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e tem como objetivo apoiar a criação de projetos artísticos, por artistas nacionais e internacionais, cuja carreira esteja já consolidada ou por artistas emergentes, que possam refletir sobre as transformações sociais, paisagísticas, arquitetónicas, históricas e comunicacionais na contemporaneidade.
Este projeto permite aos artistas selecionados o desenvolvimento de trabalhos que possam constituir uma resposta contemporânea das relações da realidade com a história. Esse olhar pode ser documental, poético, virtual ou visionário, mas pretende-se que ele possa também aprofundar a identidade que herdámos e as que pretendemos construir.
O projeto a desenvolver culmina sempre com uma exposição pública no MNAC. Terá ainda a participação do artista em pelo menos duas masterclass, em diferentes pontos do país onde existam escolas de arte, permitindo, assim, ao MNAC e à Sonae contribuir para alargar e inovar os curricula dessas instituições académicas, através do contacto direto dos estudantes com um artista e com o seu processo criativo.
Na primeira edição do Art Cycles, em 2014, o artista convidado foi Daniel Blaufuks que desenvolveu o projeto TODA A MEMÓRIA DO MUNDO, parte um.