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D. Maria II nasceu há 170 anos
Dança, teatro e livros marcam aniversário.
As celebrações iniciam-se ao final da tarde desta quarta-feira.
Vamos recordar "o papel singular do Teatro Nacional na vida cultural do país".
Dança, apresentação da revista Cais, inauguração da exposição "Teatro em cartaz", e a estreia de "O impromptu de Versalhes", de Molière, assinalam esta quarta-feira os 170 anos do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM), em Lisboa.
"Uma ideia, um edifício, uma comunidade. Foi há 170 anos que o D. Maria II nasceu. Neste aniversário, recordamos o papel singular do Teatro Nacional na vida cultural do nosso país e, acima de tudo, fazemos curto-circuito entre o passado e o presente, porque só um teatro pode viver 170 anos sem envelhecer", afirma em comunicado o TNDM.
As celebrações iniciam-se ao final da tarde, no salão nobre, com a apresentação do livro da comédia "O Impromptu de Versalhes", de Molière, numa tradução João Paulo Esteves da Silva, edição TNDM II / Bicho do Mato, e ainda de um número da revista Cais, dedicado ao D. Maria II, com direção editorial de Eunice Muñoz.
Ainda neste âmbito, é apresentado o catálogo da exposição "Teatro em cartaz - A coleção do D. Maria II, 1853 - 2016", que é inaugurada pelas 18h00, com curadoria de Lizá Ramalho e Artur Rebelo. Os autores do catálogo, uma edição TNDM, são os curadores e ainda Helena Barbosa.
Antes da inauguração da exposição são anunciados os teatros selecionados para integrar a Rede EUNICE, um projeto de circulação de espetáculos do D. Maria II, que são o Centro Cultural Gil Vicente, no Sardoal, no distrito de Santarém, o Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, e o Municipal de Vila Real, em Trás-os-Montes.
Às 21h00, estreia-se a comédia em prosa e em um ato "O impromptu de Versalhes", de Molière, com encenação de Miguel Loureiro, com entrada gratuita, devendo os ingressos ser levantados a partir das 17h00, na bilheteira do TNDM.
A peça, que é a resposta a um desafio de Luís XIV a Molière para escrever e encenar uma peça em oito dias, tem dramaturgia de Miguel Loureiro, Rodrigo Abecasis Fernandes e Vera Kalantrupmann, e o elenco é constituído por Álvaro Correia, Carla Bolito, Inês Nogueira, João Estima, Lúcia Maria, Maria Amélia Matta, Maria Duarte, Miguel Loureiro, Vera Kalantrupmann, Ana Tang, Sandra Pereira, Victor Yovani e da violinista Maria do Mar.
A partir das 23h00, haverá "Dancetaria Nacional: uma festa no átrio do Teatro", com o DJ Nuno Lopes. "Com o renovado Café Garrett a funcionar em pleno, transforma-se numa pista de dança onde até o busto de Garrett vai ganhar vida", remata o comunicado do TNDM.
O Teatro foi inaugurado no dia do 27.º aniversário da rainha D. Maria II, a 13 de Abril de 1846, com a peça "Álvaro Gonçalves, o magriço, ou os doze de Inglaterra", um drama histórico em cinco atos, de Jacinto Heliodoro de Loureiro.
No dia 2 de Dezembro de 1964, o edifício sofreu um incêndio, quando estava em cartaz "Macbeth", de Shakespeare, pela Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Foi restaurado e reinaugurado 14 anos depois.
in Renascença | 13 de abril de 2016
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença