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O Walk&Talk não começa em 2016…Nem acaba
O Walk&Talk já não tem princípio e fim. É um projeto contínuo!
Além de um festival anual, cuja sexta edição decorre de 15 a 31 de julho e, como é habitual, terá como palco a ilha de São Miguel nos Açores, o Walk&Talk é uma plataforma de programação contínua que anda e fala pela reflexão, criação e circulação artística contemporânea, ao longo de todo o ano e em múltiplas geografias.
Em 2016 o Walk&Talk amplia pela primeira vez o seu programa a uma nova ilha do arquipélago – a Terceira, antes e após o festival estão em plano e já em curso uma série de atividades que vão reunir cerca de 90 artistas, criadores, coletivos, curadores e peritos. É por isso que, em conjunto com o coletivo VivóEusébio, criámos uma nova identidade onde as nove letras do nome “Walk&Talk” correspondem às nove ilhas do arquipélago dos Açores. A raiz e cais de partida do projeto para múltiplos percursos e mapas, bem como para os distintos caminhos que cada um, seja criador ou público, pode nele traçar e descobrir.
O programa do Walk&Talk organiza-se em torno de um Circuito de Arte Pública, dedicado à criação de projetos site-specific para apresentação e intervenção no espaço público, de Residências Artísticas que estimulam a investigação e desenvolvimento de trabalhos temáticos em distintas disciplinas e medias, das Simultâneas que abarcam a programação diária do festival, os vários espaços e agentes que neste participam com exposições, concertos e performances, e de um Programa de Conhecimento, que é dedicado a ampliar a literacia e o conhecimento em torno das práticas artísticas com aulas abertas, masterclasses, workshops, conferências, visitas guiadas, entre outras dinâmicas.
NESTE MOMENTO EM SÃO MIGUEL, no paradisíaco Pico do Refúgio, decorrem duas Residências Artísticas. A primeira, realizada em parceria com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas acolhe "Gentileza de um gigante", um trabalho do coreografo e performer Gustavo Ciríaco (BR) que depois dos Açores continuará a sua residência n’O Espaço do Tempo em Montemor-o-Novo, a 31 de março estreia-se em Lisboa no Negócio - Associação Zé dos Bois e em junho regressa a Ponta Delgada para uma apresentação no Teatro Micaelense. A segunda, com Thurston Moore (US), o músico e guitarrista fundador dos Sonic Youth, que com a curadoria de Sérgio Hydalgo, programador da ZDB, viajou até aos Açores para terminar o seu próximo livro de poesia, compor canções para a sua guitarra acústica de 12 cordas e trabalhar na próxima publicação da sua editora, que será dedicada à cultura transgender, música e poesia.
EM LISBOA ATÉ 6 DE MARÇO, podem ser vistos na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) – pavilhão da Associação de Turismo dos Açores, três projetos comissariados pelo Walk&Talk. “Ecosystem” trata-se de uma mostra coletiva que reúne conteúdos partilhados a partir da plataforma ShareAzores, um projeto online de Isabel Melo e Pedro Barbosa. “Where is your creative nature?” exibe em vídeo-wall uma série de curtas-metragens que tratam a paisagem açoriana como elemento cenográfico, sob a direção de realizadores como Pedro Sena Nunes, José Pando Lucas, Diogo Lima, Carolina Rocha e Salomé Lamas. “Pedaços de Terra, Pedaços de Mar” do coletivo de artistas e designers VivóEusébio, consiste numa instalação onde a experiência do lugar é recuperada e alimentada por padrões, planos, momentos e pedaços de vivência.
EM PONTA DELGADA DE 15 A 19 DE MARÇO, o Walk&Talk associa-se também à terceira edição da festa da música - o Tremor e, até julho e à chegada da nova edição do festival, convidamos-te a acompanhar as novidades do programa através da página facebook.com/walktalkazores e, brevemente, no nosso novo site em walktalkazores.org.