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Agora sim, chegou o Mein Kampf

Comunismo, Nazismo e Maoismo nos 10 anos da Guerra e Paz

Foto de Ilídio J. B. Vasco

Está pronto o mais aguardado livro deste primeiro trimestre. Numa edição muito especial, Mein Kampf – A Minha Luta, de Adolf Hitler chega às livrarias a 2 de Março. É uma edição invulgar, de capa dura, cerca de 50 fotografias e com um arranjo gráfico ambicioso. Para comemorar o 10.º aniversário, a Guerra e Paz está a publicar uma trilogia de «livros malditos». Malditos por estarem inegavelmente ligados às maiores tragédias e genocídios do século XX. Primeiro saiu o Manifesto Comunista. Agora é a vez do livro de Hitler. Em Maio, estará nas livrarias o Pequeno Livro Vermelho de Mao Tsé-tung. Esta edição de Mein Kampf , com o texto integral de Hitler, é precedida de mais de 100 páginas de análise histórica do nazismo, dos métodos que levaram Hitler ao Poder e do hediondo crime que culminou com as câmaras de gás e os fornos crematórios do Holocausto. O livro fecha com 20 páginas que sublinham a derrota militar e o suicídio de Hitler.

O Mein Kampf é um livro de ódio. Mas é, também, um livro imprescindível para a compreensão da utopia racial nazi, que é parte dos movimentos revolucionários do século XX. Livro maldito, a sua publicação exige uma contextualização histórica. É o que esta edição proporciona, com um conjunto de textos e notas assinados pelo editor, Manuel S. Fonseca, que dão ao leitor uma síntese do que foi a ascensão, poder e crime do nazismo. Ensaia-se também uma breve análise dos principais traços da personalidade de Adolf Hitler.

 “O ódio de Adolf Hitler foi devastador. Trouxe um inominável cortejo de sofrimento, seis milhões de judeus mortos. Mas é muito importante sublinhar um ponto: Hitler perdeu. Foi vencido pela guerra que o Exército soviético e os exércitos aliados lhe fizeram. E a guerra de ódio de Mein Kampf. Hitler perdeu-a também. No mundo contemporâneo temos, hoje, a percepção do que neste livro é demagógico, do que neste livro, de que Hitler é autor, são mentiras e meias-mentiras, do que no Mein Kampf é acientífico e obscurantista, do que nele é criminoso. O ódio de Mein Kampf só pode ser repetido por ignorância ou por patologia. Hitler perdeu. Há veneno em Mein Kampf. Com a informação que hoje temos, lê-lo faz parte do antídoto que está, agora, ao alcance de todos”, remata Manuel S. Fonseca, nesta edição cartonada, com lombadas pintadas à mão, inovadora estampagem de suásticas e grafismo de Ilídio Vasco. Pelas sugestões a que induz, o grafismo de Ilídio Vasco é, aliás, intérprete e co-autor da obra.

A partir de hoje há um Mein Kampf diferente nas livrarias portuguesas. Tem o texto de Hitler, integral, mas esta edição é muito mais do que isso, é um desafio a mergulhar num dos momentos mais dramáticos da História da Europa e do Mundo.
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