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UMBERTO ECO - HUMANISTA TOTAL
Quando lemos toda a sua obra, apercebemo-nos disso mesmo.
«O Nome da Rosa» é um dos grandes romances europeus de sempre - e constitui uma verdadeira parábola sobre a modernidade em diálogo com um tempo ainda muito desconhecido - que é a Idade Média. Eco era fascinado pela Idade Média, como um tempo de grande curiosidade e de diálogo entre culturas.
Um jornal italiano diz que ele era o homem que tudo sabia. Assim era no sentido de quem nunca deixou de perguntar. Até ao fim da vida foi alguém com uma curiosidade insaciável.
“O Pêndulo de Foucault”, “Apocalípticos e Integrados”, “Obra Aberta” são referências indispensáveis.
Guilherme d’Oliveira Martins