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Famalicão, Guimarães e Braga relançam Prémio de História Alberto Sampaio

Galardão relançado sob a égide da Academia das Ciências de Lisboa

O Prémio de História Alberto Sampaio está de regresso. Após sete anos de interregno, o galardão foi relançado no passado dia 11 de dezembro, na Academia das Ciências de Lisboa, com um novo regulamento e sob a tutela científica da Academia. À Sociedade Martins Sarmento e aos municípios de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão, entidades iniciais instituidoras do prémio aquando da sua criação em 1995, junta-se agora o município de Braga, cidade onde Alberto Sampaio completou os estudos que lhe dariam acesso à Universidade de Coimbra.

Na cerimónia de apresentação do Prémio, o Presidente da Academia das Ciências, Luís António Aires-Barros sublinhou o quanto a Academia se sentia honrada pelo convite que lhe tinha sido dirigido para integrar a comissão coordenadora e ficar responsável pela tutela científica de um prémio com o nome de um historiador, a todos os títulos notável, e ainda hoje, mais de cem anos passados da sua morte, uma referência incontornável da historiografia nacional.

Para o presidente da Sociedade Martins Sarmento, Paulo Vieira de Castro, este Prémio de História Alberto Sampaio representa um contributo para “incentivar o estudo e a investigação histórica”, considerando ainda que o prémio corresponde de forma adequada a manter viva e continuar a obra do historiador.

A representante do município de Vila Nova de Famalicão na cerimónia, Carla Araújo, diretora da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, leu uma mensagem do Presidente da Câmara, Paulo Cunha, que partilha o orgulho de todos os famalicenses por o homenageado pertencer à “galeria das nossas mais ilustres personalidades que, como ele, escolheram as terras de Famalicão para se entregarem ao labor intelectual e científico”, o que, acrescenta, inevitavelmente, se traduz por “responsabilidades redobradas na divulgação da sua obra e figura”.

Por sua vez, a vereadora da Cultura do município de Braga, Lídia Dias destacou o mérito de Alberto Sampaio conseguir “unir as três cidades”. Também o adjunto do vereador da Cultura da autarquia de Guimarães Paulo Pinto, enalteceu o esforço conjunto das várias instituições na reabilitação do prémio por reconhecerem “ter o trabalho científico de Alberto Sampaio não apenas uma importância insofismável para a cultura nacional como, particularmente, para a região em que se inserem”. E mais à frente concluiu que sem o empenho de todas as instituições, entre as quais se incluíam também o Arquivo Municipal Alberto Sampaio, o Museu de Alberto Sampaio e o Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio “nada disto teria sido possível, pelo que é a elas que cabem todos os méritos desta iniciativa.”

Coube à investigadora Emília Nóvoa Faria a apresentação do Prémio de História Alberto Sampaio. Na sua dissertação que apelidou “Lugares Iluminados de Alberto Sampaio” lembrou algumas das “memórias fragmentárias” deixadas por Alberto Sampaio em Guimarães, Famalicão, Braga, Coimbra e Porto, terras que acabariam por se constituir “territórios identitários do seu percurso”.

O prémio de caráter anual e com o valor monetário de 6 mil euros destina-se a “homenagear a figura de Alberto Sampaio e incentivar os estudos de investigação histórica, no âmbito da história económica e social portuguesa, sem excluir outros domínios historiográficos associados ao legado do historiador”.

A sessão terminou com a evocação de Alberto Sampaio feita por Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente da Direção do Centro Nacional de Cultura e administrador da Fundação Gulbenkian. Abordando os aspetos mais significativos da sua vida e obra, nomeadamente o seu relevante contributo para o conhecimento da história e da identidade do nosso país, para Oliveira Martins o historiador foi “um homem de cultura e de agricultura e um exemplo de cidadania”.

A sessão contou ainda com as presenças do Diretor Regional da Cultura Norte, António Ponte, da Diretora do Museu de Alberto Sampaio, Isabel Fernandes, do Diretor do Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio, João Andrade, e de vários membros da Academia.

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