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Cláudio Garrudo vence Bienal de Coruche
A Bienal de Coruche cuja inauguração ocorreu este sábado atribuiu de forma unânime o primeiro lugar à obra “SORRIA” de Cláudio Garrudo.
Por um lado, a peça “SORRIA” pretende conseguir interagir com a população local e com os visitantes, mesmo que não estejam despertos para a arte contemporânea ou que estejam alheados de outras formas e expressões artísticas e culturais. Por outro, assume a necessidade de uma criação site specific e a não importação de ideias ou conceitos que poderiam vigorar em Coruche ou noutras coordenadas.
Desde 2013 a Bienal de Coruche assumiu de uma forma mais vincada nas ruas da vila o contacto dos públicos de arte e dos meros transeuntes com as diversas expressões artísticas. Esta abordagem de mostrar arte na rua e não arte de rua permite captar novos públicos levando-os ao Museu e, ao mesmo tempo, despertar para outro tipo de intervenções artísticas, assumindo um papel fundamental na criação de públicos e no cruzamento dos mesmos,
Neste sentido, a apresentação do projecto “SORRIA” integra-se nesta linha e vai ao encontro do objectivo e das mais-valias do concelho integrando características deste território.
SORRIA é uma instalação de rua 6x3m em suporte tipo outdoor, de fundo negro com as letras “SORRAIA” feitas em luz. Como o primeiro “A” está intencionalmente apagado criamos uma dupla leitura SORRIA/SORRAIA num clara analogia com o rio local. Com este jogo incitamos o público a sorrir, mesmo numa altura difícil para os portugueses, ao mesmo tempo que trabalhamos sobre as características da região.
A sétima edição da Bienal de Coruche está patrente de 26 de Setembro a 11 de Outubro.