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Os Anagramas de Varsóvia
Nova edição de Os Anagramas de Varsóvia, de Richard Zimler. O gueto judeu da capital polaca serve de cenário a esta negra história policial.
Explorando a inevitabilidade da perda, a injustiça e a crueldade, Zimler apresenta-nos duas carismáticas e corajosas personagens que irão unir esforços para encontrar o assassino que se esconde no gueto. Os Anagramas de Varsóvia é um romance negro, escrito com mestria e destreza, que revelará a essência da Natureza humana. Está já publicado em 11 países e desde a primeira edição que tem sido muito bem recebido pelos leitores e pela crítica. Em Portugal, a crítica literária Helena Vasconcelos, do jornal Público, chegou a nomeá-lo, aquando da primeira edição do romance, como um dos livros da década de 2000.
SINOPSE
Polónia, 1940. Os nazis isolam milhares de judeus num pequeno gueto em Varsóvia. Erik Cohen, um velho psiquiatra judeu, vê-se obrigado a partilhar um pequeno apartamento com a sobrinha e o adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam. Certo dia, porém, Adam desaparece e o seu corpo, estranhamente mutilado, só é encontrado na manhã seguinte, no arame farpado sobre o muro que rodeia o gueto. Quando um segundo cadáver aparece em circunstâncias muito similares – desta vez o de uma rapariga judia –, Erik e o seu velho amigo Izzy tentam obter respostas, lançando-se numa investigação tão sinistra quanto perigosa. O mistério adensa-se e as dúvidas também. Serão os próprios nazis responsáveis por aquelas mortes ou estará um traidor judeu envolvido nos crimes? Neste thriller histórico comovente e arrepiante, Richard Zimler conduz o leitor aos recantos mais sombrios de Varsóvia, num périplo pela própria alma humana.
Primeiras páginas disponíveis aqui.
O AUTOR
Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco. Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa. Desde 1996, publicou onze romances, uma coletânea de contos e três livros para crianças. A sua obra encontra-se traduzida para 23 países.
IMPRENSA
Zimler assume o compromisso moral de reconhecer e ressuscitar todos aqueles que pereceram na voragem do Holocausto […] utilizando uma sabedoria milenar para refazer, através da palavra, aquilo que foi destruído. Insufla o sopro vital em cada partícula de pó dos mortos, restitui-lhes a voz e a essência e reconstrói os lugares onde deixaram a sua marca. É como se cumprisse a profecia de Isaías.
Helena Vasconcelos, Público
[…] uma narrativa cirurgicamente explorada, uma história que nos puxa para dentro das páginas e no final nos cospe com violência. […] Uma vez mais, brilhante.
Sol
Neste romance admirável em que faz uso da sua extraordinária erudição, Richard Zimler continua a refletir sobre a natureza da identidade em geral e da judaica em particular.
José Riço Direitinho, Ler