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Exposição "Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português" prolongada até 20 de setembro
Devido ao grande sucesso da exposição “Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português”, traduzido também no número elevado de pedidos de marcações para visitas guiadas, o MNAA e a Ritmos decidiram adiar a data de fecho da mostra para 20 de setembro.
Josefa de Ayala, ou Josefa de Óbidos, nasce em Sevilha, em 1630. Filha do pintor português Baltazar Gomes Figueira e afilhada do pintor Francisco Herrera vem para Portugal em 1634, quando o pai regressa a Óbidos com a família. Revisitando um tempo essencial para a definição da cultura portuguesa, a exposição “Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português” volta a interrogar o trabalho desta artista que, caso raro em Portugal, alcançou uma aura que lhe sobreviveu, permitindo que um conjunto de obras vasto, e bem preservado, tenha chegado aos dias de hoje.
O êxito de “Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português” permite igualmente anunciar mais uma promissória parceria entre o MNAA e a Ritmos e mais uma grande exposição: “GRECO, ZURBARÁN, GOYA, SOROLLA. Coleção Masaveu: grandes mestres da pintura espanhola”, que estará patente no MNAA de 20 de novembro a 3 de abril 2016.
FRANCISCO DE ZURBARÁN
Santa Catarina de Alexandria (pormenor)
c. 1640
Óleo sobre tela
© Fundação Maria Cristina Masaveu Peterson
Num projeto especialmente concebido para o MNAA, estarão expostas mais de seis dezenas das melhores e mais emblemáticas obras de uma coleção construída no decurso de três gerações por uma família referencial do tecido económico do país vizinho. Um percurso coerente, entre a Idade Média e o século XX, que desvenda uma poderosa ilustração da própria História da Pintura, num país que para ela contribuiu de forma decisiva. Greco, Zurbarán, Goya e Sorolla são apenas quatro nomes referenciais num percurso que, de Gallego a Ribera ou de Murillo a Fortuny, entre muitos outros, se desdobra de forma absolutamente fascinante.