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Morreu o pintor Justino Alves
O professor de Belas-Artes tinha 75 anos. Mostrou o seu trabalho em mais de 20 exposições individuais e 60 colectivas.
Cortesia: Miguel Justino Contemporary Art
Morreu, na madrugada desta terça-feira, aos 75 anos, o pintor Justino Alves. O artista, que se notabilizou sobretudo como professor da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, não resistiu a um cancro. A notícia foi confirmada ao PÚBLICO pela Galeria São Mamede, em Lisboa.
Justino Alves nasceu em 1940, no Porto, cidade em que fez a formação artística de base, lê-se na sua nota biográfica do Centro Português de Serigrafia. Director da Academia de Belas-Artes do Funchal entre 1968 e 1970, torna-se, um ano mais tarde, professor da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde esteve, ao longo de décadas, ligado a várias gerações de artistas portugueses. Bolseiro da Fundação Gulbenkian em 1976, foi desenvolvendo a sua carreira de pintor a par da de docente, mostrando o seu trabalho em mais de 20 exposições individuais e 60 colectivas e vendo a sua obra reconhecida com vários prémios nacionais, entre eles o Nacional de Pintura, em 1969.
“Desde muito jovem assumi a Pintura como espaço adequado à sensibilidade que sempre me acompanhou, e o meio por excelência que possibilitaria concretizar uma obra de autor”, escreve o pintor num pequeno texto publicado no site da galeria do seu filho, a Miguel Justino Contemporary Art.
O funeral de Justino Alves sai amanhã da Igreja da Lapa, no Porto, às 16h.
in Público | 18 de agosto de 2015
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público