“Para a Fundação Batalha de Aljubarrota, este é um dia memorável e uma honra para todos os portugueses. Sermos reconhecidos pela valorização histórica que prestamos é sempre um motivo de orgulho, atribuindo a esta Batalha o peso que merece na história do país”, refere Alexandre Patrício Gouveia, Presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota.

Este espaço estará a cargo do CIBA - Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota - que continuará a desenvolver todas as iniciativas e ações de dinamização deste feito histórico, que foi a Batalha de Aljubarrota.

 

João Mareco, Diretor do CIBA, refere que “é importante mostrar a nossa história, ressalvando os pontos em que os portugueses mais se destacaram. Esta é a Batalha que nos deu a independência e, como tal, deve ser não só mostrada como referenciada. No CIBA tentamos dar-lhe o maior realismo possível, tendo em conta todas as ferramentas que dispomos a nível tecnológico e que permitem um conhecimento aprofundado sobre a temática”.

 

Na Primeira Posição da Batalha, é possível ver uma abordagem contemplativa de um momento importante da batalha (o momento do desafio entre as partes), os seus intervenientes principais e as suas relações, bem como as suas ações que tiveram no decorrer daquele período histórico de 1383-85 (ator político).

Este local remete-nos para um plano mais exotérico e contemplativo daquele momento, é também explorado e  mostrado num espetáculo multimédia naquela que foi a grande construção evocativa do Rei de Portugal, D. João I (ex-voto) em agradecimento à vitória na batalha, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória- Mosteiro da Batalha - numa retrospetiva "acelerada" para que o espectador entenda os momentos principais daquela construção, obra-prima da Arte Gótica em Portugal.

 

Primeira Posição da Batalha de Aljubarrota
A 500 m do Mosteiro da Batalha, a 1,5 km do edifício principal do CIBA, ergue-se um edifício singular. Há 600 anos, este foi o primeiro local escolhido por Nuno Álvares Pereira para travar o avanço do exército castelhano. Considerada uma posição inexpugnável, os Castelhanos não quiseram combater neste local e prosseguiram marcha. Viriam a defrontar o exército português horas mais tarde no Campo Militar de São Jorge onde seriam derrotados.

Foi criado em 2002 e tem como objetivo apresentar a Batalha de Aljubarrota ao público, de uma forma rigorosa, instrutiva e cativante. O Centro dispõe de dois núcleos expositivos dedicados à Batalha, à época em que se inseriu e às descobertas arqueológicas no campo de batalha; um auditório para projeção de um espetáculo multimédia que reconstitui a Batalha e os eventos que a originaram. Comporta, ainda, serviços educativos com um programa variado dirigido não só a escolas, mas a outros grupos, visitantes individuais e famílias.

A Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA) foi constituída em 2002, com a preocupação de valorizar e dignificar uma parte do património cultural Português associada aos principais campos de batalha existentes em Portugal, recuperando-os e valorizando-os. Existem seis locais históricos, os campos de batalha de Atoleiros (1384), Trancoso (1385), Aljubarrota (1385), Linhas de Elvas (1659), Ameixial (1663) e Montes Claros (1665).
www.fundacao-aljubarrota.pt