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Morreu Takashi Amano, o homem que criava florestas submersas
Mais recente trabalho de Takashi Amano, pioneiro do aquapaisagismo, está desde Abril no Oceanário de Lisboa.
Takashi Amano, que estava doente há vários anos, preparava um livro e uma exposição a partir da coleção de fotografias de sua autoria, intitulada "Origin of Creation", marcada para Setembro.
O mais recente trabalho do designer foi "Florestas Submersas", que está desde Abril no Oceanário de Lisboa, e que consiste na replicação de paisagens de florestas tropicais dentro de um aquário com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água.
É considerado o maior "nature aquarium" (a expressão surge com Amano) do mundo e inclui mais de 10.000 peixes tropicais e 46 espécies de plantas aquáticas.
"Tornou-se mestre internacional da aquariofilia de água doce com a criação de um estilo próprio de aquários plantados, os "nature aquarium". A sua notável arte procurava interpretar a natureza, combinando técnicas de jardinagem japonesas com o conceito ‘wabi sabi’, promovendo o encontro da beleza com a simplicidade e a imperfeição", afirma o Oceanário na página oficial.
Nascido em Niigata, em 1954, Takashi Amano começou por se dedicar à fotografia, em particular de paisagem e natureza, tornando-se depois um especialista na criação de paisagens dentro de aquários, recriando ecossistemas da natureza.
A exposição de Takasi Amano em Lisboa, que conta com banda sonora original de Rodrigo Leão e que já foi visitada por mais de 100.000 pessoas, demorou sete meses a preparar e ficará patente no Oceanário durante dois anos e meio.
in Renascença | 11 de agosto de 2015
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença