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LANÇAMENTO DA ROTA DOS GEOSSÍTIOS DO AROUCA GEOPARK
Sinalizados, acessíveis e dotados de infraestruturas e painéis de interpretação que visam a qualificação das visitas.
No passado sábado (25 de julho), cinco dos seis geossítios, intervencionados ao abrigo do projeto «Gestão Ativa do Geoparque Arouca», integraram a nova Rota dos Geossítios do Arouca Geopark. Situados no planalto da Serra da Freita, o Marco Geodésico de S. Pedro Velho, o Miradouro da Frecha da Mizarela, o Campo de Dobras da Castanheira, as Pedras Boroas do Junqueiro e a Panorâmica do Detrelo da Malhada tornaram-se geossítios devidamente sinalizados, acessíveis e dotados de infraestruturas e painéis de interpretação que visam a qualificação das visitas.
Além destes cinco locais de interesse geológico, a Rota dos Geossítios do Arouca Geopark conta já com outros geossítios valorizados, como as Pedras Parideiras, dotadas de respetivo centro interpretativo, a Panorâmica da Costa da Castanheira, através do piso panorâmico do Radar Metereológico de Arouca, da coleção de fósseis do Centro de Interpretação Geológica de Canelas, dos geossítios presentes ao longo dos Passadiços do Paiva e, brevemente, da plataforma de apoio à visitação ao Icnofósseis de Cabanas Longas. Esta rota assume-se como um produto diferenciador, com interesse científico, cultural e turístico para o território Arouca Geopark.
Para António Duarte, coordenador executivo da AGA – Associação Geoparque Arouca, «o Arouca Geopark adquire um novo posicionamento com a Rota dos Geossítios que pretende, de uma forma estruturada, tornar-se uma alavanca de desenvolvimento económico local, fomentando atividades de guias/intérpretes e desafiando os operadores e agentes turísticos a integrar este novo produto nas suas ofertas turísticas, ao nível nacional e internacional».
A concretização do projeto «Gestão Ativa do Geoparque Arouca», que contou com o apoio do Programa Operacional ON 2 Novo norte, no âmbito do PROVERE com comparticipação de 70% FEDER, enquadra-se na estratégia de qualificação e valorização do património natural e cultural da região, bem como na dinamização educativa e da atividade turística deste destino com chancela da UNESCO no Norte de Portugal.