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Mário Cláudio vence Grande Prémio de Romance e Novela

Escritor volta a ser distinguido com este galardão literário, 30 anos depois de ter sido premiado com "Amadeo". 

Mário Cláudio
O escritor Mário Cláudio venceu o Grande Prémio de Romance e Novela 2014 com a obra "Retrato de Rapaz", anunciou a Associação Portuguesa de Escritores (APE).

Mário Cláudio volta a ser distinguido com este galardão literário, dotado de 15 mil euros, 30 anos depois de ter sido premiado com "Amadeo".

"Retrato de Rapaz", publicado pela D. Quixote, faz parte de uma trilogia de novelas que Mário Cláudio dedicou a relações entre pessoas de idades distintas. Este é o segundo livro da trilogia e ficciona a vida de Giacomo, um discípulo no estúdio do pintor renascentista Leonardo da Vinci.

A trilogia foi iniciada em 2008 com "Boa Noite, Senhor Soares", no qual é revisitado o semi-heterónimo Bernardo Soares, de Fernando Pessoa, e a relação com António, "moço de escritório", e concluída este ano com "O Fotógrafo e a Rapariga", sobre o escritor Lewis Carroll e Alice Lidell, que inspirou "Alice no País das Maravilhas".

Nesta edição de Grande Prémio de Romance e Novela eram finalistas as obras "Os Memoráveis", de Lídia Jorge, "Cláudio e Constantino", de Luísa Costa Gomes, "Retrato de Rapaz", de Mário Cláudio, "No Céu Não Há Limões", de Sandro William Junqueira, e "Impunidade", de H.G. Cancela.

O prémio, referente a obras publicadas em 2014, foi atribuído por maioria por um júri composto por José Correia Tavares, Ana Paula Arnaut, Isabel Cristina Mateus, Maria João Cantinho, Miguel Miranda e Miguel Real.

Mário Cláudio, pseudónimo literário de Rui Barbot Costa, está entre os escritores mais premiados da literatura portuguesa. Dedica-se à poesia, ao teatro, ao ensaio e ao romance, sobretudo o de cariz histórico.

Nascido no Porto, em 1941, Mário Cláudio venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da APE em 1984, com "Amadeo". Em 1998, conquistou o Prémio PEN Clube Português de Novelística, com "O Pórtico da Glória" e, em 2000, o Grande Prémio de Crónica APE com "A Cidade no Bolso". "Camilo Broca" valeu-lhe o prémio Fernando Namora e novamente o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística.

Em 2004, pelo conjunto da obra literária, foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.

O Grande Prémio de Romance e Novela da APE foi criado em 1982 e teve, nesta 33.ª edição, o apoio da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, do Instituto Camões e da Sociedade Portuguesa de Autores.

Em setembro, Mário Cláudio terá novo romance, "Astronomia". A obra estará dividida em três partes, referentes "a três fases fundamentais da vida do protagonista: a infância, a idade adulta e a velhice", explica a editora em comunicado.

"Astronomia", que ficciona a vida de Giacomo, discípulo do pintor renascentista Leonardo da Vinci, é o segundo livro de uma trilogia de novelas dedicadas a relações entre pessoas de idades distintas.

in Rádio Renascença | 15 de julho de 2015
Notícia em Destaque, no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença 
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