Na segunda-feira, dia 29 de junho, a partir das 18h30, o Centro de Documentação do TNSJ, localizado no Mosteiro de São Bento da Vitória (MSBV), no Porto, acolhe o lançamento da obra completa de Mickaël de Oliveira e as obras Teatro I e II de Pedro Eiras.

A leitura dos textos – em que cada autor apresenta o outro – conta com o contributo dos atores Micaela Cardoso e Pedro Frias.

De entrada gratuita, o evento contempla, ainda, a venda do catálogo de livros de teatro da editora Húmus, entre os quais se encontram os títulos da coleção TNSJ. Cassandra (de Tiago Rodrigues, Jacinto Lucas Pires, Mickaël de Oliveira, Cláudia Lucas Chéu, Jorge Louraço Figueira, Marta Freitas e Jorge Palinhos ), O Fim das Possibilidades (de Jean-Pierre Sarrazac) e Ah, os dias felizes e Não Eu (de Samuel Beckett) são alguns dos livros que podem ser comprados com 20 por cento de desconto.

Com o mestrado em Estudos Artísticos – Variante Teatro, Mickaël de Oliveira está a terminar o doutoramento na área da dramaturgia contemporânea portuguesa e europeia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 2004 fundou, em conjunto com John Romão, a companhia Coletivo 84 que, a partir do dia 3 de julho, apresenta no TNSJ o espetáculo Pocilga.

Mickaël de Oliveira – cujos textos já foram traduzidos para francês, inglês, castelhano e eslovaco – ganhou, em 2007, o Prémio Nova Dramaturgia Maria Matos com O que é que o teu entregou aos mortais e, em 2009, recebeu a Menção Honrosa do Prémio Luso-Brasileiro António José da Silva com Clitemnestra.

Pedro Eiras é, além de escritor, professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e membro da rede internacional LyraComPoetics, que pretende revitalizar e dinamizar os estudos da poesia moderna e contemporânea. O portuense é, ainda, investigador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, tendo ganho o Prémio Ensaio, em 2006, atribuído pelo P.E.N. Clube Português, com Esquecer Fausto. A fragmentação do sujeito em Raul Brandão, Fernando Pessoa, Herberto Helder e Maria Gabriela Llansol. As suas peças já foram lidas, encenadas e apresentadas em vários países, como Brasil, Cabo Verde, Bélgica, Espanha, França ou Eslováquia.