Notícias
O Marquês de Pombal abre as portas do seu palácio de verão em Oeiras
"Tudo o que a vista alcançava era Quinta do Marquês de Pombal", diz Alexandra Fernandes, técnica de património, da divisão de cultura e turismo da câmara municipal de Oeiras (CMO), mostrando terraço do solar que dava para o terreiro do palácio. "É a linguagem do poder e não é preciso marketing político para o entender", explica, durante a visita guiada à imprensa pelas múltiplas divisões do palácio, salas de tetos altos e painéis de azulejos.
A propriedade pertence à CMO desde 2004, esteve ocupada pelo Instituto Nacional de Administração (INA) até 2009 e tem vindo a ser alvo de intervenções nos últimos anos. "Entre 3 e 4 milhões de euros", no total, segundo o presidente da autarquia, Paulo Vistas, entre recuperação da sala de jantar e pintura do Salão Nobre (ou Grande Sala Chinesa) e outras obras estruturais.
"Também estamos a fazer um estudo de patologias do Palácio para ir calendarizando as intervenções", acrescenta o autarca.