"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"O COLECIONADOR DE ERVA"

Francisco José Viegas

Francisco José Viegas de regresso
Novo livro do autor e reedição de um dos seus romances mais conhecidos chegam às livrarias a 25 de março


O Colecionador de Erva é o título do aguardado novo romance de Francisco José Viegas e chega às livrarias no dia 25 de março, na companhia de Longe de Manaus, vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005, agora numa edição da Porto Editora.

O novo livro do autor é protagonizado pelo incomparável inspetor Jaime Ramos e a ação passa pelos quatro cantos do mundo, onde residem personagens peculiares como o próprio colecionador de marijuana. O Colecionador de Erva vai ser apresentado por Pedro Marques Lopes no dia 26 de março, às 18:30, na livraria Bertrand do Chiado. Seguir-se-ão outras sessões de apresentação noutras cidades do país.


   O AUTOR

Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, foi também diretor das revistas Ler e Grande Reportagem – e da Casa Fernando Pessoa. De 28 de junho de 2011 a 25 de outubro de 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, Nada de Cultura). Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005) e O Mar em Casablanca. Os seus livros estão publicados na Itália, Alemanha, Brasil, França e República Checa.

O COLECIONADOR DE ERVA
Jaime Ramos, o investigador protagonista dos livros de Francisco José Viegas, vê-se a braços com duas investigações paralelas: a do assassínio de dois imigrantes russos (antigos militares soviéticos), cujos corpos são encontrados no interior de um carro semicarbonizado, nos arredores do Porto – e o desaparecimento de uma jovem de vinte anos, oriunda de uma família tradicional do Minho.
Se uma das investigações o transporta às suas memórias de militante comunista e a uma velha paixão pela literatura russa, a outra leva-o a um mundo onde coabitam velhas famílias do Minho ou do Porto, sexo, marijuana, espionagem a políticos, venda de armas, negócios em Angola e as memórias de um país que vive entre ruínas (as do império e as das fortunas recentes e antigas), corrupção e luta pelo poder – e que guarda os seus loucos nos armários, para não parecer mal.
Com capítulos perdidos nos quatro cantos do mundo (entre Portugal, Rússia, Angola, Brasil ou Cabo Verde) O Colecionador de Erva funciona como uma montagem cinematográfica sem princípio, meio ou fim – onde vários crimes são cometidos sem nexo aparente, onde personagens aparecem e desaparecem sem justificação, e onde a solução nunca está à vista senão apelando à nossa imaginação, como num road movie.
Primeiras páginas: aqui

LONGE DE MANAUS
Depois de iniciar uma investigação sobre a morte de um homem desconhecido encontrado num apartamento dos arredores do Porto, Jaime Ramos é levado a percorrer caminhos que o transportam entre Portugal, o Brasil e a memória de Angola. Nesse triângulo vivem personagens solitárias que desaparecem sem deixar rasto e cujas biografias tenta reconstruir a partir do nada, socorrendo-se apenas da sua imaginação. Esse percurso transportará o leitor da Beirute do século XIX até ao coração da Amazónia e à Manaus contemporânea, do Porto a São Paulo, de Luanda ao Rio de Janeiro e ao Amapá, da guerra de Angola e da Guiné aos apartamentos vazios onde são recolhidos cadáveres, memórias e silêncios. Este cruzamento de geografias e de tipos humanos provoca alucinações no próprio narrador, que ora escreve em português de Portugal, ora em português do Brasil, e no investigador Jaime Ramos, que é obrigado a inventar histórias de perdição para que o seu mundo tenha algum sentido.
Reconstruindo a própria linguagem do romance policial, subvertendo as suas regras, escrito em tons e linguagens distintos, Longe de Manaus é o romance da solidão portuguesa, o retrato distante e desfocado de um país abandonado às suas memórias e ao seu desaparecimento.

IMPRENSA

Contam-se pelos dedos (de uma mão?) os anti-heróis da ficção portuguesa que perduram, ganhando substância na memória dos leitores. Um desses anti-heróis é Jaime Ramos, personagem criado por Francisco José Viegas.
Visão

Viegas reinventa um género (o policial), e, acima de tudo, faz uma notável biografia de Portugal.
Expresso

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