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"UM CRIME CAPITAL"
Um Crime Capital
No fantástico cenário do auditório ao ar livre da Fundação de Serralves, na cidade do Porto, um homem e uma mulher são encontrados mortos depois de um concerto da Capital Europeia da Cultura de 2001. Jaime Ramos, investigador da Polícia Judiciária e personagem de vários livros do autor, regressa então às páginas de um romance para se ocupar do caso, que no dia seguinte tem novo desenvolvimento dramático – a morte de Illan Levan, um judeu brasileiro técnico de informática, encontrado baleado numa tranquila rua dos subúrbios. Quatro dias depois, outro cadáver, desta vez no cenário romântico do Cais das Pedras. No meio destes crimes aparece entretanto um advogado do Rio de Janeiro, Mandrake, curiosamente o mesmo nome da personagem do escritor brasileiro Rubem Fonseca, de quem «parece» um clone. Um Crime Capital é um divertimento que não deixa de tocar o mundo temático dos anteriores livros do autor: a proximidade da morte, o difícil e perigoso universo das paixões, a ilusão do poder.
Cruzamento de realidade com delírio, de ficção com não ficção, de uma escrita poética e emocional com a maior frieza do género policial, Crime Capital é também uma homenagem à cidade do Porto.
Primeiras páginas: aqui
O Autor
Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, foi também diretor das revistas Ler e Grande Reportagem – e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, Nada de Cultura). Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Lourenço Marques, Crime Capital, Longe de Manaus (que obteve o Grande Prémio de Romance e Novela, de 2005, da Associação Portuguesa de Escritores) e O Mar em Casablanca. |
Imprensa
Uma língua tecida de ilhas e de céus, uma escrita solitária: um autor.
La Croix
O talento visionário de Viegas, capaz de páginas memoráveis e retratos poéticos que nos deixam de boca aberta, evoca também o melhor de Wim Wenders.
L’Unità
Cenário chuvoso e lento, quase metafísico. Uma grande parte do seu detetive é Álvaro de Campos.
La Repubblica