"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Publicações

BUFO & SPALLANZANI

Rubem Fonseca

«É Rubem. É muito bom.»
A Sextante Editora publica um novo romance de Rubem Fonseca

O Seminarista, publicado pela Sextante no Outono, deu a conhecer um pouco de quem é Rubem Fonseca, atingindo vendas que o autor nunca tinha alcançado em Portugal. Após esta primeira demonstração, a Sextante publica um novo romance do brasileiro, Bufo & Spallanzani, que chega às livrarias no dia 15 de Fevereiro.

Bufo & Spallanzani revela-nos personagens fortes e uma misteriosa intriga que inclui mafiosos, detectives desconfiados e escritores frustrados. Ficamos até a saber como se constrói um livro dentro de um livro.

Este é um romance que, como afirma Francisco José Viegas, «É Rubem. É muito bom».

Sinopse
«Quando chegou ao local do encontro, Guedes já sabia que Delfina não estava a dormir, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranquilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.»
De novo um livro de perfil policial com muita literatura dentro: uma mulher da alta sociedade aparece morta, tem uma relação com um escritor que está escrever um livro, o detective é uma espécie de Columbo e o marido um rico mafioso. Vários suspeitos, uma história complexa, lírica e dura.

 O autor
Contista, romancista, ensaísta, guionista e «cineasta frustrado», Rubem Fonseca só precisou de publicar dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos. Com as suas narrativas velozes e sofisticadamente cosmopolitas, cheias de violência, erotismo, irreverência e construídas em estilo contido, elíptico, cinematográfico, reinventou para a língua portuguesa uma literatura noir ao mesmo tempo clássica e pop, brutalista e subtil – a forma perfeita para quem escreve sobre «pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas fiam o arame farpado». Já era considerado o maior contista brasileiro quando, em 1973, publicou o seu primeiro romance, O caso Morel, um dos mais vendidos daquele ano, depois traduzido para o francês e acolhido com entusiasmo pela crítica europeia.
Começava então a sua carreira internacional. Em 2003, ganhou o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Recebeu cinco vezes o Prémio Jabuti. Várias das suas histórias foram adaptadas ao cinema, ao teatro e à televisão.

Imprensa

A voz de Rubem Fonseca, em Bufo & Spallanzani, é rica em ironia, humor subtil e inteligência.
Publishers Weekly

Uma narrativa muito bem estruturada confirma o domínio técnico, a sagacidade e o talento de Rubem Fonseca. Bufo & Spallanzani é uma obra eloqüente, excitante, repleta de significados.
Rolando Camozzi, ABC

O homicídio fez progressos depois de Raymond Chandler. Rubem Fonseca escreveu um romance no qual mata segundo as convenções do género para, de seguida, se rir delas.
Jean-François Fogel, Le Point

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