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Festival Sete Sóis Sete Luas e melodias debaixo das cerejeiras em flor
Durante mais de duas décadas barqueiro de melodias luso-mediterrânicas num leque de lugares que inclui 30 cidades de 11 Países diversas, o Festival SSSL propõe sempre novos encontros, diálogos entre povos geograficamente distantes, mas próximos nas suas almas, num continuum artístico sem trégua e sem época. Cidades, vilas, aldeias, cada mundo que o Festival toca liga-se ao outro com nós feitos de cultura, de paixão, de curiosidades recíprocas.
Primeiro encontro Sexta-feira 5 de Junho às 22h com Manecas Costa, autor-compositor-intérprete e guitarrista virtuoso da Guiné-Bissau que juntamente com 5 músicos no palco tornará impossível assistir à sua exibição sem ser atraído para a dança pela sua energia lávica. Manecas na sua música reflete as características vivas da sua ensolarada terra natal, lugar de encontro e de convivência de muitas etnias com tradições e culturas, mesmo musicais, diversas. Embaixador da Unicef aos 20 anos pelos seus textos de grande consciência social, voa de Portugal para Cabo Verde, da Itália para a Coreia do Norte e passa por colaborações musicais com artistas importantes e projetos internacionais. “De Gumbe Paraíso”, elogiado pela BBC, é o seu projeto musical principal através do qual conta ao mundo com voz carismática e forte os ritmos crioulos da sua Guiné-Bissau. Entre todos o Gumbe, do qual transmete toda a sensualidade sedutora.
Segundo encontro do Festival SSSL, Segunda-feira 29 de Junho às 22h, no Largo São Sebastião com Tejedor, um grupo excepcional proveniente da região espanhola das Astúrias.
Com 4 álbuns gravados em estúdio até ao momento, prestigiosos reconhecimentos, prémios, participações em numerosos festivais europeus do norte a sul do continente e centenas de concertos de uma parte à outra do mundo, o grupo Tejedor, composto pelos irmãos José Manuel e Javier, interpretam e reelaboram as sonoridades típicas da música tradicional asturiana cujo instrumento principal é a Gaita, a cornamusa com três canas. O seu som inconfundível cheira a mágicas atmosferas oniricas e os Tejedor usam-no sabiamente para criar sugestões lânguidas e intensas, entre passado e presente, numa fascinante miscelânea de impressões célticas, mouriscas e asturianas.
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