Este foi um período de emergência de experiências performativas, um momento de grandes transformações técnicas e estéticas na cena, na formação e no trabalho do intérprete, nas modalidades de trabalho “independente”. Corresponde simultaneamente a grandes alterações dos meios tecnológicos, o que se repercute nos meios de produção e nos materiais associados, hoje presentes nos arquivos. Que desafios coloca a materialidade diversa dos documentos à própria tarefa de arquivar e à ideia de arquivo? O que nos diz sobre um tempo que foi o seu e o modo como as artes performativas habitam e participam desse tempo? Os investigadores e artistas convidados, cruzando abordagens de mapeamento análogas do Chile, Brasil, Itália e Reino Unido, propõem-se equacionar estas e outras questões.

PROGRAMA 

11 dezembro
10:00 Abertura da conferência, por Maria João Brilhante e por um membro do Conselho de Administração do Teatro Nacional São João
10:15 Keynote, por Heike Roms (autora, professora e investigadora na Universidade de Exeter)
11:15 Comunicações
12:30 Debate
14:00 Apresentação do projeto Catastro de Archivos de Artes Escénicas, por Pía Gutiérrez (docente da Faculdade de Teatro da PUC, no Chile, integrante do coletivo ARDE) e Katharina Eitner (investigadora dos Archivos de Arte)
15:45 Debate moderado por Hélia Marçal e Laura Rozas Letelier
17:00 Workshop: Arquivar os Processos Criativos, por Katharina Eitner

12 dezembro
10:00 Keynote, por Elisabeth Azevedo (historiadora de teatro e investigadora na Universidade de São Paulo)
11:15 Comunicações
12:30 Debate
14:00 Apresentação do projeto INCOMMON: As Artes Performativas em Itália na Era das Convulsões Sociais (1959-79), por Marco Baravalle (investigador na Nuova Accademia di Belle Arti, em Milão)
15:45 Debate moderado por Ana Bigotte Vieira e Pedro Cerejo
16:30 Visita ao Centro de Documentação do Teatro Nacional São João
18:00 Encerramento da conferência 

>> Mais informações