"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

TRAVESSIA (reposição) | espetáculo SOLIDÁRIO DeVIR na Horta da Areia

começamos à mesa, sim.
é sentadas à mesa, uma grande mesa, que iniciamos este espectáculo, tal como foi tantas vezes aí, em torno de uma refeição, que fomos diminuindo as distâncias entre nós, em que nos fomos encontrando (...)

9 Dez 2023  |  16h30

Centro de Artes Performativas do Algarve
Rua Frei Lourenço de Sta. Maria, nº 4 e 6 Faro
(...) estamos a falar do que sonhamos que seríamos e, apesar de todas as barreiras e para lá de todas as fronteiras que encontremos à nossa frente, aqui podemos ser felizes.

uma criação participativa a partir de práticas artísticas para a inclusão social desenvolvida por Ana Matias, ngela Maria dos Santos, ngela Montes dos Santos, Cristina Monte, Filipa Alves, Genny Cabrita, Guiomar Figueiredo, Isabel Macieira, Isadora Justo, Manuelina Poeira, Maria Celeste Vargas, Maria Leonilde Santos, Marta Silva, Odete da Silva, Otília Fialho, Samaritana Lima, Sandrine Crisostomo, Sílvia da Silva, Sara Cruz, Tânia Monte, Vanessa António encenação Pedro Alves movimento José Laginha e Marlene Vilhena

voltar a apresentar Travessia quando estamos a finalizar o projecto DeVIR na Horta da Areia é, acima de tudo, voltar onde fomos capazes de uma aventura feliz. Tornou-se um chavão, banalizou-se essa coisa da felicidade em tudo e como fim, mas neste espectáculo aplica-se por inteiro, não só pela conquista e superação mas também pelo momento de festa em que a cena acontece.
estamos preparados para voltar a mostrar o resultado de um percurso muito pouco linear, cheio de nuances e dúvidas, onde a maior conquista foi o esbater de diferenças e o aproximar de vidas de 2 grupos de mulheres – as mulheres da Horta da Areia e as mulheres da DeVIR.

servindo-se de técnicas que tiveram a sua origem no que designamos como "teatro-documental", estes 2 grupos de mulheres de Faro, criaram um vastíssimo arquivo, composto por memórias e histórias pessoais, textos mais ou menos ficcionais, fotografias, vídeos, desenhos, depoimentos registados em áudio, materiais utilizados para a edificação de um espectáculo multidisciplinar, onde se cruza o teatro e a dança, o cinema e a música, a literatura e as artes visuais e onde, propositadamente, se apagam as fronteiras que poderíamos entender que separariam o real da ficção ou a vida das artes.
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