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Exposições

Joaquim Marques, "O que for, quando for, é que será o que é"

As obras de Joaquim Marques (Frankfurt, 1972) evocam paisagens interiores e oníricas que representam metáforas do eterno ciclo da Natureza, onde tudo se encontra em permanente transformação. Tudo é fugaz e inconstante, mas o fim é sempre o começo de algo novo.

21 Abr a 26 Mai 2023

Ato Abstrato, Galeria de Arte
Rua São Sebastião da Pedreira, 68, 72 e 74, Lisboa
Preço
Entrada livre
A exposição que a Ato Abstrato-Galeria de Arte apresenta, com a curadoria de Letícia Barreto, permite-nos um olhar sobre um projeto em processo que envolve trabalhos a óleo e em aguarela desenvolvidos por Joaquim Marques há quase dez anos.

Como dizia Agnès Varda "se abríssemos as pessoas, encontraríamos paisagens". Que paisagens habitam o corpo-sonho do artista? Se nos permitíssemos um mergulho interior, que paisagens descobriríamos? Assim como a realizadora, Joaquim também tem particular apreço por imagens fora de foco e pela fragmentação. Para além das formas difusas, gosta de explorar os espaços em branco, que nas suas criações são metáforas das "falhas da memória".

O título da exposição cita um verso do poema “Quando Vier a Primavera”, de Alberto Caeiro, que gira em torno da primavera, da morte e a da continuação da vida. Vida e morte, finitude e renovação são também temas recorrentes nos trabalhos de Joaquim Marques.

Joaquim Marques fez a sua formação na Alemanha na Escola de Artes e Design de Offenbach (1990-1994) e na Escola de Belas Artes de Frankfurt (1994-1995), onde conclui o curso de artes visuais. Obteve bolsas na Fundação Johannes Mosbach (1994) e no Deutscher Akademischer Austauschdienst (1998).

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