"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Uma Peça | Um Museu

Sun Simiao

O deus da medicina é retratado com um tigre que, segundo a lenda, lhe teria devorado o cavalo enquanto este visitava os seus doentes, e ao qual ele retirou um pico de uma pata.

Uma peça do Museu do Oriente

 

SUN SIMIAO
Estátua
China, séc. XIX
Madeira
58 (alt) x 33 (larg) x 20 (prof)
Museu do Oriente, 10C95
©Fundação Oriente 

O taoísmo e o budismo não possuem dogmas obrigatórios; não é imperioso acreditar-se integralmente nas suas crenças, não se correndo o risco de se ser rejeitado pela comunidade ou amaldiçoado após a morte. Por isso os chineses criaram uma religião sincrética, o confucionismo, na qual foram absorvidos elementos vindos do taoísmo, do budismo e de crenças antigas ou ritos de exorcismo. Esta religião não tem sacerdotes; consoante a natureza da cerimónia são chamados indiferentemente bonzos, sacerdotes taoistas ou mestres exorcistas.

O panteão inclui qualquer espírito passível de ter um certo poder e capacidade de prestar ajuda recebendo apenas, em contrapartida, oferendas ou a promessa destas. É um panteão flexível a entradas de novas entidades.

Nos templos de certas aldeias é possível observarmos estatuetas de Jesus Cristo e Maomé, entidades cujo sucesso no ocidente prova a sua potência. Os deuses são numerosos e o seu nome pode corresponder à sua função (deus da riqueza, deus do sol, etc.). Outros adquirem o nome de uma personagem histórica notável.

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